O fim da verificação de fatos do Facebook agita a internet

O fim da verificação de fatos do Facebook agita a internet

Com a fim da verificação de fatos do Facebook vários governos com viés autoritário se manifestam contra o anúncio da Meta e promete retaliação.

O fim da verificação de fatos do Facebook agita a internet
O fim da verificação de fatos do Facebook agita a internet

O fim da verificação de fatos do Facebook agitou a internet em todo o mundo e trouxe dúvidas na forma como será daqui pra frente.

A verificação de fatos existente no Facebook era executada por terceiros e estava sob a ótica de uma empresa privada que praticamente decidia o que era publicado ou não.

Com o fim da modificação na forma de controle de postagens governos de países com viés controlador se manifestam contrários a medida.

A equipe de Confiança, segurança e moderação de conteúdo da empresa passará a lidar exclusivamente em publicações de alta gravidade.

Ou seja, as publicações que representem violações legais, como terrorismo, exploração sexual infantil, drogas, fraudes e golpes.

O fim da verificação de fatos do Facebook agita a internet

Mark Zuckerberg, anunciou no dia 07 de janeiro que as plataformas Facebook, Instagram e Threads deixarão de utilizar o sistema de verificação de fatos (fact-checking) realizado por terceiros nos Estados Unidos.

A partir de então a Meta irá adotar a mesma metodologia que é utilizada no X (antigo Twitter): as notas da comunidade.

De acordo com Mark Zuckerberg:

“É hora de voltar às nossas raízes em torno da liberdade de expressão. Estamos substituindo verificadores de fatos pelo [recurso] notas da comunidade, simplificando nossas políticas e focando em reduzir erros”

Ou seja, o método atual gerava penalizações desnecessárias e acaba removendo conteúdo legítimo, além de favorecer governos e tribunais que enviavam insistentemente pedidos secretos, induzindo a plataforma a censura.

A expectativa é que esta alteração seja pública globalmente e no seu discurso ele cita nominalmente a América Latina e Europa, que possuem longo histórico de censura prévia por parte de governos.

Esse posicionamento corrobora a divulgação que Elon Musk fez durante o ano de 2024 expondo o STF com seus pedidos de censura impostos sob sigilo.

Tanto o X quanto as plataformas do grupo Meta, a partir de agora tendem a prezar mais pela liberdade de expressão.

A reação do Brasil

A reação de alguns órgãos do Brasil foi imediata, o Executivo repudiou a decisão, enquanto o STF se sentiu ofendido e tenta a todo custo mostrar força.

O fato é que, no Brasil, durante o ano de 2023 e 2024 muitos pedidos sigilosos para exclusão de perfis foram solicitados.

Todos eles eram perfis de pessoas com alinhamento político diferente do atual governo, tanto que o próprio Elon Musk tornou público esses pedidos.

No momento, de concreto o Ministério Público Federal (MPF) solicitou explicações a Meta sobre essa alteração.

Na prática nada de imediato será de fato imposta a Meta, porém o conteúdo dentro das redes irá fluir de maneira mais natural.

Livre de uma empresa terceira censurando conteúdo, principalmente por vontade de um grupo de moderadores com viés político.


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