Intel abandona o mobile e se dedica a cloud

Foi-se. É oficial: Intel abandona o mobile e se dedica a cloud computing e a internet das coisas, a concorrência não deu trégua e foi impossível vencer o ARM. Veja os detalhes aqui.

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Intel abandona o mobile e se dedica a cloud
Intel abandona o mobile e se dedica a cloud

Com certeza você já teve ou pelo menos já deve ter visto algum smartphone com um processador Intel Atom, a Asus era uma assídua fabricante que utilizava esta linha de processadores na sua linha ZenFone, mas agora a Intel abandona o mobile para se dedicar ao cloud computing e a internet das coisas.

No fundo a Intel tentava se valer de sua experiência no segmento desktop para promover o padrão X86/X64 no segmento mobile, mas por alguns fatores que vamos explicar adiante a Intel vinha de um prejuízo de mais de US$ 4 bilhões e com isso encerrar a sua experiência neste segmento onde a arquitetura ARM domina.

Intel abandona o mobile e se dedica a cloud: falta de visão

Este foi com certeza o pior dos erros cometidos pela Intel, a sua falta de visão para dar a devida atenção ao segmento mobile lá no início permitiu que a arquitetura ARM dominasse este segmento e se enraizasse junto ao software.

Outro ponto foi a falta de visão no que tange ao suporte da Intel a arquitetura ARM, onde ela poderia facilmente também desenvolver produtos nesta arquitetura, porém ela foi relegada pelos seus executivos e fez muita falta.

Intel abandona o mobile e se dedica a cloud: os problemas técnicos

Ser a Intel não foi o suficiente para subjugar a concorrência no segmento.

A linha Atom (e também a sua arquitetura) não foi originalmente pensada em ser aplicada a dispositivos reduzidos, com restrição energética, assim os Atom’s consumiam mais energia que seus concorrentes ARM e também não entregam performance superior.

Falando e topo de linha processadores padrão ARM eram mais velozes, esquentavam menos e consumiam menos energia.

Resumindo, tecnicamente era difícil para a Intel derrubar a concorrência.

Somando a isso tínhamos diversos Apps do Android que eram incompatíveis e para ajudar ainda mais no Android para o Atom havia a necessidade de existir uma camada de tradução já que o Android foi totalmente concebido para a arquitetura ARM, ou seja, mais problemas para serem resolvidos.

Acabou que a Intel abandonou em definitivo o segmento, assim como a Nvidia já havia feito antes, para poder economizar todo este dinheiro e assim evoluir no que chamamos de “Internet das coisas”.

Petter Rafael

Desenvolvedor Web atua com as tecnologias Java e PHP apoiadas pelos bancos de dados Oracle e MySQL. Além dos ambientes de desenvolvimento acima possuiu amplo conhecimento em servidores Apache/Tomcat, Photoshop, Arte & Foto, Flash e mais uma dezena de ferramentas e tecnologias emergentes. Atualmente colabora com o Viablog escrevendo sobre programação e tecnologia.
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