É seguro fornecer CPF no comércio: entenda os riscos

É seguro fornecer CPF no comércio: entenda os riscos

Uma prática cada vez mais comum, saiba se é seguro fornecer CPF no comércio quando solicitado e quais riscos corremos ao fornecer documento.

É seguro fornecer CPF no comércio: entenda os riscos
É seguro fornecer CPF no comércio: entenda os riscos

Saiba se é seguro fornecer CPF no comércio e quais os riscos envolvidos seus dados podem estar expostos por tal prática.

Essa prática é cada vez mais comum no comércio e em partes seu CPF é solicitado para que o varejo consiga cruzar dados e traçar o perfil de seus consumidores.

Além é claro de realizar a coleta de dados para traçar o perfil de seus clientes e modelar sua oferta de produtos e serviços.

É seguro fornecer CPF no comércio: entenda os riscos

Um alvo de investigação sobre a coleta de dados, incluindo o CPF, é o setor farmacêutico, que após denúncias de consumidores atraiu a atenção da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).

Logo, desde o ano de 2020, a ANPD tem monitorado de perto o tratamento de dados pessoais em farmácias.

Como era de se esperar o setor não trata os dados de seus clientes com a devida cautela e segurança, expondo dados a vazamentos.

Quais os riscos?

Além dos próprio CPF outros dados pessoais geralmente estão atrelados a um cadastro, tais como nome, parentesco, endereço, telefone e até mesmo preferências.

Em casos mais graves até mesmo o número do cartão de crédito fica armazenado junto aos demais dados.

Em casos de vazamentos, o número do cartão de crédito é o mais sensível, pois com ele é possível que um golpista realize compras em nome de outras pessoas.

Os demais dados, em conjunto com o CPF, permite que um golpista crie cadastros falsos em outros estabelecimentos e aplique golpes como compras falsas, chegando até mesmo a emissão de documentos falsos.

Outro ponto de atenção é que com o número de telefone e dados pessoais fica mais fácil aplicar golpes em parentes e amigos (o famoso golpe do PIX).

Proteção da lei

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é uma legislação brasileira que estabelece diretrizes e regras para o tratamento de dados pessoais por parte de empresas e instituições.

Porém na prática ainda é difícil de ser aplicada com exatidão, visto que por muitas vezes o consumidor e vítima não consegue ligar o estabelecimento ao vazamento de dados.

Em casos específicos a lei já foi aplicada para responsabilizar o estabelecimento culpado pelo golpe, mas ainda é difícil comprovar a prática.

Quando comprovado o vínculo do golpe ao vazamento o estabelecimento pode ser severamente punido.

Por hora ainda é preciso cautela ao fornecer seus dados e em vários casos clientes fornecem dados falsos para evitar problemas.

O que pode acarretar em dificuldades para conseguir garantia em produtos e serviços por divergência de dados.

Uma boa prática é solicitar ao estabelecimento clareza na necessidade da coleta de dados pessoais no momento da compra.

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