Consórcio chinês vai comprar o Opera
Um consórcio chinês vai comprar o Opera, pelo menos parte da empresa, mas o que preocupa é quem está comprando o Opera. Veja os detalhes aqui.
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Embora não seja a vedete do mundo dos browsers o Opera conseguiu se estabelecer como um browser de nicho, mas agora um consórcio chinês vai comprar o Opera e vai trazer muita preocupação, pois um dos compradores já teve diversos problemas referentes a ética e metodologia mercadológica de seus produtos.
Consórcio chinês vai comprar o Opera: o negócio frustado
Em fevereiro de 2016 as empresas chinesas Beijing Kunlun Tech e Qihoo 360 anunciaram a compra de toda a Opera Software por US$ 1,2 bilhões, porém esta semana a própria Opera Software fez um aviso alertando que a transação não foi aprovada pelos órgãos necessários nos EUA.
Na China parece que não ocorreram problemas com a regulação de mercado.
Ao que tudo indica a preocupação americana era relacionada a questões de privacidade e práticas comerciais.
Provavelmente o entrave foi que a empresa Oihoo 360 fraudou testes com o seu antivírus Oihoo 360 e também por ser a desenvolvedora da solução PSafe, que tem longo histórico de práticas abusivas de disseminação em massa, tenha pesado muito na decisão americana.
Enquanto que a Beijing Kunlun Tech trabalha no ramo de games e parece não levantar suspeitas.
Consórcio chinês vai comprar o Opera: a proposta atual
As empresas chinesas agora acreditam que comprando somente o browser vão obter a aprovação.
Embora a Opera Software alegue que nenhuma agência disse não, apenas não responderam no prazo.
De qualquer forma a questão de uma empresa investigada e totalmente antiética comprando um browser é algo insólito.
Fica um precedente aberto e a preocupação que o browser Opera passe a se comportar como, por exemplo, o browser Baidu, que constantemente se vê no meio de denúncias de instalação silenciosa de software de terceiros ou fraude nos computadores de seus usuários.
Para os usuários do Opera, é bom tomar cuidado.