Como evitar o scraping: livre-se da raspagem de dados
O termo ainda é novo, mas a raspagem de dados trás sérios problemas, veja como evitar o scraping e evite problemas de exposição de seu perfil.

O termo é novo mas o perigo é real, veja como evitar o scraping e se livre deste indesejado problema.
Para quem ainda não conhece o scraping, ou raspagem de dados, é um novo problema de privacidade que teremos que lidar.
Mesmo tendo surgido no início da internet foi somente após 2016 e seu envolvimento na eleição americana que este problema se tornou notório.
E em consequência uma enxurrada de tentativas de aplicar esta espécie de golpe surgiu ao redor do mundo.
Como evitar o scraping: conhecendo o problema
O fato mais curioso sobre o scraping é que ele não é um crime, porém ele é considerado ilegal pela grande maioria das redes sociais.
Essa questão reside no conceito do scraping, que nada mais é do que uma espécie de mineração, ou raspagem, de dados públicos que as pessoas geralmente inserem em redes sociais.
Ou seja, se a pessoa liberou determinadas informações em seu perfil, acessa-lo para obter tais informações não é tecnicamente um crime.
Tanto é que a técnica de scraping é utilizada em diversos sistemas para coleta de dados de fontes públicos e estatais, por jornalistas ou ainda por pesquisadores das mais diversas áreas.
O intuito dessa massificação da coleta de informações é gerar dados estatísticos de maneira automatizada e rápida.
Quais os riscos então?
O grande problema é como que esta base de dados recém criada será utilizada.
Essas bases de dados podem ser utilizadas para influenciar campanhas publicitárias, aplicar diversos golpes ou ainda manipular massa de perfis com fins ilegais.
Um caso recente e notório que levantou esta questão foi o da Cambridge Analytica.
Em resumo, a prática não é um crime, mas o uso dos dados pode comprometer a privacidade.
Como evitar
O primeiro passo é avaliar o que de fato você deixará público em suas redes sociais.
Em uma pesquisa rápida até números de telefones e endereços residenciais encontramos abertos em modo público.
Por isso é necessário fazer um pente fino para deixar público somente o que você realmente deseja.
O segundo passo é prestar atenção aos aplicativos que acessam seu perfil e dados.
Isso porque as principais redes sociais também pedem ao usuário para que decida se determinado software pode ou não ter acesso aos dados solicitados.
Com a entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados as redes sociais precisarão melhorar e deixar de forma mais intuitiva suas ferramentas de controle de exposição de dados.
Isso irá dificultar muito o trabalho de raspagem de dados, minimizando seu raio de atuação.
Mas com tudo isso a grande atenção sempre deve vir da parte do usuário, pois cabe a ele decidir o que irá de fato ser exposto na internet.
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